Em uma trágica noite no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo/RS, um incidente envolvendo Edson Fernando Crippa, de 45 anos, resultou na morte de seu irmão, de seu pai, Eugênio Crippa, 75, e de um policial militar. O caso teve início na noite de terça-feira, 22 de outubro de 2024, quando Edson, em estado de surto, manteve seus pais em cárcere privado, levando a uma sequência de violência que deixou 09 feridos, incluindo seis policiais militares.
A Brigada Militar foi acionada após relatos de maus-tratos sofridos pelos idosos. Ao chegar no local, as autoridades foram recebidas a tiros, resultando na morte do policial militar Everton Kirsch Júnior, 31 anos, que estava na corporação desde 2018. Everton deixa esposa e um filho de apenas 45 dias.
O confronto durou várias horas, com a polícia isolando o local e evacuando os moradores das redondezas por questões de segurança. As negociações com Edson não resultaram em sua rendição até esta manhã de quarta-feira, 23 de outubro. Diante da gravidade da situação, a Brigada Militar não descartou uma operação de invasão para controlar o agressor.
O clima de tensão continuou por horas, pois o atirador permaneceu cercado dentro da residência, enquanto negociações com a polícia seguiam em andamento.
O atirador foi encontrado morto dentro de casa depois da troca de tiros com a polícia, mas deixou a mãe, a cunhada, seis policiais e um guarda civil feridos, dois policiais estão em estado grave; casas vizinhas também foram atingidas durante as nove horas de cerco ao imóvel.
Pegou tiro na minha casa – declarou um morador do bairro, visivelmente abalado.
Este episódio trágico abalou a cidade de Novo Hamburgo chamou a atenção para as questões sobre a saúde mental e o manejo adequado das situações envolvendo crises.
