Segredos mortais sendo desvendados: investigação aponta possível ligação de envenenamento na morte do pai de Deise Moura dos Anjos

Uma investigação policial envolvendo uma série de envenenamentos tem trazido à tona novas revelações sobre a morte de José Lori da Silveira Moura, de 67 anos, em Canoas, no Rio Grande do Sul, ocorrida em 2020.

A principal suspeita, Deise Moura dos Anjos, acusada de matar familiares com um bolo envenenado por arsênio, agora é investigada pela possível ligação com a morte do próprio pai.

José Lori faleceu sob o diagnóstico de cirrose hepática, mas a polícia desconfia que ele possa ter sido vítima de envenenamento gradual. O caso chamou atenção depois que análises preliminares revelaram a presença de arsênio nos alimentos oferecidos às vítimas mais recentes.

Novas pistas podem aparecer na exumação

A exumação do corpo de José está programada para os próximos dias. Especialistas acreditam que resíduos do veneno podem ser detectados mesmo anos após a morte, o que será fundamental para esclarecer o caso. “Os sintomas apresentados pelo senhor José, descritos como fraqueza extrema e falência múltipla, são consistentes com intoxicação por arsênio”, afirmou um perito criminal envolvido na investigação.

Motivações em análise

Além da relação familiar, a polícia investiga possíveis motivações financeiras que poderiam estar por trás dos crimes. Relatos de disputas sobre herança e propriedades estão sendo analisados. Deise, que nega todas as acusações, está detida preventivamente.

Cenário preocupante

Esse caso levanta alertas sobre a facilidade de acesso a substâncias tóxicas, como o arsênio, e a necessidade de mecanismos mais rigorosos de controle e fiscalização.

A comunidade de Canoas aguarda ansiosamente as conclusões da perícia, que podem mudar completamente a narrativa em torno da morte de José Lori. O caso reflete como investigações profundas são essenciais para revelar verdades ocultas e assegurar justiça.

Fonte: Jornal da Cidade Online

📷 Reprodução G1